Somente a leitura nada transforma. Obre, ouse, exponha-se, comprometa-se e caminhe com empatia. . . . . . . . . . . . Transformando o Ser ==> www.transformandooser.blogspot.com

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Humanidade - este sentimento ainda nos falta

Composto em Março de 2010

Viver nossa vida como verdadeiros seres Humanos é muito mais difícil do que possa parecer. O mundo como um todo parece comungar para nos levar a sermos unicamente apenas mais um neste mundo. Induz-nos a crer que basta viver apenas nossos instintos básicos, que também são humanos, pois que nos compõem enquanto ser, mas que tendem a nos levar de roldão por belas estradas que na verdade nos levam a muitos lugares, mas não aqueles lugares em que podemos realizar o mais plenamente possível nossa humanidade. Não, não que devamos ter vergonha de nossos instintos mais naturais e básicos, posto que somos assim, unos com eles. Eles estão em nós, e nós estamos "programados" pela evolução com eles. É natural, é a nossa natureza, mas a natureza, como à outros animais, também moldou, selecionou, e possibilitou, sem projeto algum, que a sensibilidade, a empatia, o altruísmo, e um sentido natural de justiça estivessem programados em nosso circuito neural. Tudo isto compõe nossa natureza de ser, compõe nossa humanidade, mas às vezes parece que não percebemos isto e mergulhamos apenas em prazeres, vaidades, competição, orgulho, prepotência, descaso social, e descaso com o sentido de justo.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

NÓS

Gostaria de sinceramente ter a certeza de poder dizer que sou um ser humano com sua humanidade em construção, buscando incluir no “NÓS”, não só o "eu", o "tu" e o "ele", mas todos os “eles”, daqui ou de longe, pensem igual ou diferente de mim, e em especial aqueles "eles" que sofrem da miséria, do abandono, da exclusão, da opressão, e da exploração social e humana. Infelizmente entre o que eu gostaria de ser e o que eu realmente sou existe uma diferença, e sinceramente não sei se possa aquilo afirmar. Não sei se tento realmente, se tento o suficiente, se me comprometo realmente com este pensar, ou se tento muito aquém do que merece este pensar. Caminhar, eu entendo que caminho, entretanto talvez não com o ímpeto, a força, a coragem, a ousadia, a sensibilidade, e a velocidade com que deveria fazê-lo, pela transformação social de meu ser e da realidade humana e social em que vivo.

O "nós" local é fácil, desafiante é o "nós" universal.

domingo, 27 de abril de 2014

Tento ser, mas não tento o suficiente

Tento ser humano, mas não o suficiente.
Tento ser digno, mas não o suficiente.
Tento ser ousado, mas não o suficiente.
Tento ser um revoltado pelo que aqui está, mas não o suficiente.
Tento ser um transformador, mas não o suficiente.
Tento ser social, mas não o suficiente.
Tento ser empático, mas não o suficiente.
Tento ser um ser que dignifique o ser que é, mas não o sufuciente.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Uma verdade, triste ou alegre

Sinto-me tentado a dizer de uma verdade que ela pode ser triste, ou alegre. Impossível! A verdade é, pura e somente, a verdade, absoluta em si mesma, relativa somente no subjetivo de nosso ser, quando a percebemos e interpretamos. Diferentemente da moral que possui muito de relativa, pois que não é alguma verdade em si, toda verdade é absoluta e livre, por isto, de valores morais, éticos, de beleza ou de justiça, sendo por si só livres de valores ou qualidades. A verdade, em si, qualquer verdade, é isenta, assim, de beleza, de justiça, de ética, de justiça, ou de humanidade. A verdade, toda verdade simplesmente é, e algumas vezes, muitas até, é a verdade difícil de ser verdadeiramente encontrada. A nossa percepção dela, ou o como ela se adequa, como ela interage, como ela se enquadra ou não aos nossos valores, que sempre serão pessoais e subjetivos, é que fazem-na parecer bela ou feia, moral ou imoral. As qualidades de uma verdade, não são atributos próprios de nenhuma verdade, mas sim da ralação da verdade com o nosso subjetivo, com a nossa forma de pensar e de ver o mundo, e com nossos conceitos e preconceitos. Tristeza, alegria, belo, e feio sempre serão subjetivos, como subjetivos e pessoais são todos os valores. Beleza ou feiura, na verdade, sempre decorrem da relação entre a verdade em si, e o “campo” pessoal e subjetivo de nosso ser e de nossos valores.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Como uma noite pouco ou nada iluminada, muitas vezes perdemos o contraste de nosso viver

Como uma noite que se faz sem sombras, livre de luz, livre de sombras, acabamos muitas vezes sendo insossos e inodoros em nosso viver. Sem brilho, sem luz, e sem contraste, nos escondemos e nos omitimos de sermos transformadores de nós mesmos, pela transformação social do mundo, nos tornamos apáticos e sem sensibilidade de ser. Mas podemos participar da transformação disto, devemos iniciar pela nossa transformação, podemos pelo menos tentar, basta ser ousado, ser corajoso, aguerrido, se sentir responsável pelo que aqui está, ser libertário, ser crítico, ser sensível e ser comprometido com a vida, com o viver e com a natureza.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nada a dizer!

Nada a dizer!

Não!!

Muito a dizer, mas muito mais ainda a fazer. Porque perder tempo falando muito, quando urge agir e fazer acontecer nossa transformação? Na verdade, falta-nos coragem e desapego para conseguir alguma transformação.

Palavras

Palavras não conectadas com compromisso, frases desalinhadas das atitudes, por mais bonitas que sejam e por mais agradáveis que possam parecer, perdem sua força, exatamente pela falta do comprometimento global com o sentido daquilo falado ou escrito. Palavras são fortes, frases possuem poder? Sim, mas quando aderentes ao comportamento ganham ainda mais força e capacidade de mobilização. Muitas vezes o comportamento sozinho já fala por si só mais que muitas palavras. A força das palavras, se não corroboradas por empenho pessoal, comprometimento, dedicação, ousadia de tentar o que se fala, e empatia, com o passar do tempo vai perdendo seu brilho e seu potencial de impacto, pois todos passam a perceber que são meras palavras que não refletem realmente o como vivemos.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Amo escrever

Eu realmente amo escrever, alguns já devem ter percebido minha fraqueza pela escrita, assim, a língua portuguesa (mesmo que não em sua forma pura e culta) é o meio formal que uso para tal. Apesar de gostar de nossa língua, amo acima disto, a linguagem em si, nossa capacidade de expor, argumentar, concordar, discordar, manter uma discussão sadia ou não, apoiar, motivar, ou mesmo revolucionar. Esta maravilhosa adaptação ocorreu por puro acaso da evolução, como é normal na evolução, em que alguns erros de cópias propiciam alguma adaptação, que acaba sendo selecionada, e que permitiu assim uma nova especialização, uma adaptação fantástica, que foi para mim um dos mais poderosos erros, mesmo entre outros também importantes. Cabe apenas comentar que nenhuma variação-adaptação deste porte, ou do porte da inteligência, da consciência, dos músculos, do esqueleto, da visão, e etc., ocorreu por um único erro de cópia geenética. Erros sobre erros, inúmeros deles, incontáveis talvez, alguns até mesmo neutros quanto à criação de alguma nova adaptação, foram sendo acumulados, e passo a passo, mínimos passos de cada vez, a capacidade conjunta de inteligência, estrutura física para voz, e capacidade linguística, foi sendo aprimorada. Isto possibilitou uma especialização única para aquele remoto tempo, breve até para o conceito de tempo geológico, que por si só nos dava uma vantagem substancial na corrida armamentista predador e presa, favorecendo de alguma forma as seleções naturais e sexuais, que possibilitaram deixarmos maiores números de descendentes. Entendo que esta adaptação, a capacidade de comunicação oral, cada vez mais aprimorada, permitia um algo a mais na nossa sobrevivência, e deste modo permitia que deixássemos mais descendentes vivos, e assim foi sendo selecionada, pela não menos “cega”, sem projetos ou destinos, e natural evolução.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Vergonha

Eu como, e a minha fome passa, que pena, e que vergonha sinto por mim mesmo, daqueles que se passam desta vida simplesmente porque a fome não lhes saciamos. A composição pode até não estar correta ou perfeita, entretanto mais errado está deixar que se percam vidas pela fome e pela miséria, sem que não nos revoltemos de corpo e alma, daquela revolta que ajudaria a transformar nosso ser, e nos poria em ação, nas ruas, nas sociedades, de peito aberto, com ousadia e coragem, por uma real transformação social, política e econômica desta sociedade. 

domingo, 13 de abril de 2014

Quanto mais me conheço

Quanto mais me conheço, ou creio me conhecer, mais desconheço o verdadeiro sentido de ser humano, ou mais percebo o quanto somos frágeis e o quanto estamos distantes do realizar uma humanidade, e mais discordo que somos “Homo Sapiens Sapiens” (“eita” arrogante presunção) ....

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Compromisso


Tento ser comprometido com a vida, com o viver, e com a transformação social de este viver, e não somente preocupado com as ideias, pensamentos ou ideologias. Longe de ser perfeito, de ser melhor do que alguém, longe mesmo de ser apenas um bom humano, me vejo naturalmente revoltado pela desumanidade que, tenho a impressão, impera em nossa sociedade, longe e cada vez mais afastada de qualquer sensibilidade pela dor, pelo sofrimento, ou simplesmente longe da sensibilidade individual ou coletiva das mínimas necessidades humanas e sociais de milhões de irmãos.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Se não sou o que de mim esperam


Se não sou o que de mim esperam, só lamento, tento pelo menos ser o que de mim espero, com foco contínuo no que espero da sociedade que ajudo a construir, e na transformação da realidade que segrega, exclui e desumaniza.

terça-feira, 8 de abril de 2014

A nossa mente


A nossa mente não é o motor de nosso ser, ela é o próprio ser, ou melhor ainda, ela é todos os seres que emergem naturalmente da complexidade de nosso cérebro.

Um livre pensador


Um livre pensador não é aquele que pode pensar em qualquer coisa. Ele pode sim pensar em qualquer coisa, mas um livre pensador muito mais o é pela forma de pensar, do que pelo tema a pensar.

A essência do livre pensador está na forma do como pensar, livre de tabus, preconceitos, limites, vergonhas, ou culpa, onde o desafio, a meta e o objetivo sejam sempre a verdade, não superficial dos fenômenos em si, mas a verdade real do submundo das engrenagens da realidade.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Adoro ler, adoro escrever

Adoro ler, pois como muitas outras coisas, a leitura também me transforma, quando acabo de ler já sou um pouco diferente do que era quando iniciei a leitura, isto não é bom e nem é ruim, isto é apenas natural. A plasticidade do cérebro é encantadora, para o bem e para o mal, ligações neurais são constantemente alteradas, umas desfeitas, outras criadas, algumas mais são reforçadas enquanto outras são enfraquecidas, e a leitura ajuda nesta reconfiguração constante de nosso circuito neuronal.

sábado, 5 de abril de 2014

Quanto mais me esforço por me conhecer

Quanto mais me esforço por me conhecer, mais conheço um ser que não gostaria de ser, um ser que muitas vezes me assusta, que me envergonha, mas que é o ser que sou, sendo os “eus” que me fazem ser. Conhecer-me não pode, e nem deve, significar que devo aceitar-me de forma passiva, natural e sem revolta, pelo contrário, conhecer-me deve ser um caminho para alguma transformação de meu ser, de meus seres, do que sou e do que posso realmente ser, não por mim, mas pelo social. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um mundo onde

Um mundo onde as regras sociais, políticas e econômicas parecem estar todas pré-estabelecidas para perpetuação da mesmice, para a continuidade do que já aqui está, para a sustentação do estado político, econômico e (in)social atual, onde desejar ser diferente fere os escrúpulos da maioria, onde levantar a voz contra o estabelecido é ser logo tachado de anarquista ou irresponsável, onde a maioria se curva por interesses diversos, por medos insanos, por inação desumana ou por falta total de respeito pelo semelhante, por falta também de sensibilidade pelo outro e de empatia pelo que acontece aos menos favorecidos, um mundo onde o egoísmo, a falsidade disfarçada em aparente respeito humano, onde a estupides humana nos faz crer que nada podemos fazer, e assim, que é justo aproveitar o que conseguimos, sem a necessidade de nos preocuparmos necessariamente com os excluídos, é um mundo malévolo, desumano, irresponsável em seu comportamento, mas este é o mundo que ajudamos a manter, e é o mundo que oferecemos para nossos filhos. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014