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terça-feira, 8 de abril de 2014

A nossa mente


A nossa mente não é o motor de nosso ser, ela é o próprio ser, ou melhor ainda, ela é todos os seres que emergem naturalmente da complexidade de nosso cérebro.

A nossa mente é ela própria resultado e fonte de sua transformação. Transformável graças à plasticidade do circuito neural que lhe dá sustentação a mente, nos faz assim transformadores de seres e transformadores de nossos próprios seres. Mesmo que não percebamos, somos ao dormir um pouco diferentes mentalmente do quando acordamos, e ao acordar já somos, de novo, diferentes do quando fomos dormir. Ligações neurais estão sempre sofrendo alterações, novas se criam, algumas se encerram, e outras são reforçadas ou reduzidas em seu potencial de ligação. Cérebro fantástico o nosso, complexo quase ao absurdo, mas que desta complexidade permite emergir nossa mente, parte consciente e a maior parte dela inconsciente, permite os seres que nos compõe, possibilita sermos o que somos, diferentes a cada instante, pois que esta complexa estrutura neural é plástica em si própria.

Nossa mente se transforma por si porque a forma como pensamos e agimos atua sobre a parte plástica do circuito neural e o afeta, mas nos transformamos também pelo que vem de fora, pelas experiências, boas ou ruins, pela sociedade, pela cultura, pela instrução, pelas catequeses, por induções, por sugestões e por situações físico-químicas que afetem o cérebro: Doenças, acidentes, deficiências de neurotransmissores, morte de neurônios, intoxicações químicas, até mesmo vírus ou bactérias podem afetar o ser que somos, porque afetam a funcionalidade natural do circuito cerebral. Falta ou excesso de elementos químicos também afetam o funcionamento do cérebro. Campos eletromagnéticos, e muitas outras coisas afetam o cérebro, e por decorrência natural afetam a mente e os seres que somos. 

Mas o belo disto, fora toda e qualquer perda funcional do cérebro, é que ele sendo plástico, nos permite transformarmos nosso ser, e ajudar a transformar os seres de irmãos na busca de uma sociedade mais justa, humana, inclusiva, e social, e de um ser humano mais racional, critico, amoroso, sensível, empático, altruísta, libertário (se não possível em absoluto, que o seja na defesa da liberdade humana no âmbito social), sem preconceitos e HUMANO. Assim, somos o que nascemos, mas somos também o que nos tornamos pelo simples viver; somos genética, mas somos fenótipo; somos determinação, mas somos também transformação. 

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