Somente a leitura nada transforma. Obre, ouse, exponha-se, comprometa-se e caminhe com empatia. . . . . . . . . . . . Transformando o Ser ==> www.transformandooser.blogspot.com

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O vento sussurra

O vento sussurra aos meus ouvidos a saudade daquilo que ainda não vivi e a expectativa daquilo que já não mais é, e que nunca mais será. A natureza reluz ecoando um espaço-tempo que pode nunca chegar para mim, uma complementaridade de uma singularidade em uma bolha de multiverso que pode não ser a minha. Na ânsia diária de realizar meu viver sofro e me exponho em todo contínuo momento presente, me abrindo para o futuro que gostaria de experimentar, neste real universo que me possibilita existir, mas existo subjetivamente apenas em um presente-passado.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Tempo


Foi-se a muito tempo, o tempo de esperar chegar o tempo da transformação. É verdade que sempre há tempo de fazer o tempo ser o tempo de começar. Porque esperar o tempo, que pode nunca chegar a ser o tempo, certo ou errado, pois que o nosso tempo pode não mais ter tempo para o tempo? Desta forma, façamos do agora o nosso tempo de aproveitar cada novo tempo, fazendo deste tempo o tempo de nos lançar, ainda a tempo, de nos transformar.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Olhar

Entre olhar para o passado ou para o futuro, eu prefiro olhar para o presente, sem esquecer-me do passado como um aprendizado, ou do futuro pelo que possa construir agora para ele, me transformando e me preparando para o que ainda não é. Sendo um pouco mais preciso, não consigo e ninguém consegue olhar e perceber o presente, pois que quando o percebemos como presente, uma fração de tempo já decorreu e este já é passado. É incrível que realizamos o presente, mas apenas percebemos ou vivemos o sentido real já em pleno passado.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Uma sociedade que silencia

Uma sociedade não se finge de muda, se tal parece é por que ela está realmente muda, é porque ela deve ter se emudecido ao longo do tempo, da convivência com os excluídos, como se estes não fossem nosso problema, ao longo do crescimento da individualidade e da insensibilidade, posto que se emudeceu naturalmente, como se natural fosse aceitar a desumanidade social. No geral, uma sociedade não pode se fingir de nada posto que ela já seja, simplesmente reflete a emergência intricada, caótica e emaranhada de seus próprios membros, seus interesses maiores e o comportamento domesticado pelo sistema em alinhamento com desígnios dos que detêm o poder econômico, político e corporativo. (Lembrar apenas que caótico não é, e nem nunca foi, sinônimo de aleatório, não é o oposto direto de determinado, e sim sinônimo de não previsível em totalidade apesar de ser um processo determinista em essência). Se a nossa sociedade é muda, ela o é pela desumanidade, insensibilidade e inação da maioria de cada um de seus membros. A sociedade emerge da complexidade mental de cada um de seus membros, de suas interações, de seu comportamento, de suas aspirações, de seus desvios, e de seus interesses, refletindo em realização social, o compromisso, ou melhor o descompromisso, humano de cada um de nós.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A maldade

A maldade muitas vezes se esconde por detrás de falsos cordeiros, maquiando-se como representantes e defensores do bem e da humanidade. Ela pode estar na sua casa, na minha casa, pode estar comigo, pode estar em alguém que amamos, pode estar em alguma igreja, em alguma escola, em alguma fábrica, pode estar comandando uma legião de românticos e ingênuos jovens, pode estar nascendo em meus filhos, pode estar corrompendo almas e corações com olhos languidos, voz meiga, postura falaciosamente ética e digna, pode estar seduzindo pela sensualidade, pode estar arrastando vidas pelo prazer, pode estar demolindo existências pelos vícios, pode estar pervertendo almas, destruindo lares, racionalizando, induzindo ou iludindo, e tudo isto com ares de bondosa, de coitada ou de idealista...

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Este sou um pouco EU

Este sou um pouco EU
Amante da vida.
Apaixonado por meus filhos.
Cativado pela minha esposa.
Encantado pelo viver e pelo conhecer.
Revoltado pelo que aqui está.
Entristecido com o que sou.
Aprendiz das letras.
Letras, são elas que me libertam hoje a alma, e permitem ao meu espírito crítico, ético e científico, ganharem liberdade.