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domingo, 13 de abril de 2014

Quanto mais me conheço

Quanto mais me conheço, ou creio me conhecer, mais desconheço o verdadeiro sentido de ser humano, ou mais percebo o quanto somos frágeis e o quanto estamos distantes do realizar uma humanidade, e mais discordo que somos “Homo Sapiens Sapiens” (“eita” arrogante presunção) ....


Quanto mais tento me conhecer, mais me envergonho do que sinto, ou do que não sinto, e me frustro pelo que sou e pelo que não sou, e não posso repudiar a sociedade em que vivemos, pois que sou corresponsável por ela quando me eximo de revolta pelo que sou e pelo que não sou, e assim mais me entristeço com a impossibilidade de participar da transformação de meu ser e de nossa sociedade.

Quanto mais invisto em me estudar, mais revoltado fico com a minha conivência parcial com a sociedade que ajudo a manter. O pouco que de mim conheço, me faz perceber o por que construímos esta deprimente e desumana sociedade, tanto politicamente falando, quanto economicamente e principalmente humana e socialmente falando.

Quanto mais creio aprender de mim, mais reforça minha posição de revolta contra o que sou e principalmente de revolta contra o que não consigo ser, em referência a necessidade que sinto intelectualmente em atuar e me comportar contrário a quase tudo que aqui está (mas pensar é diferente de agir, e de nada adianta contemporizar intelectualmente apenas, se não nos pomos de corpo e alma na busca de alguma transformação interna que nos movimente por uma busca de transformação social), entretanto sem reflexo direto em minhas ações, em minha ousadia de pelo menos tentar fazer, não que eu acreditasse ser necessariamente exemplo de nada, mas que pelo menos pudesse ser um provocador de transformações, uma vez que estas devem sempre iniciar por mim mesmo, ou continuar sendo um iludido na espera de que alguém o esteja fazendo, ou na esperança de que um dia tudo mude naturalmente...

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