Não somos imunes à fome e nem ao abandono social. Não há sentimento de humanidade, autoestima, ou dignidade humana que resistam as amarguras, as intempéries, e as desilusões humanas de sentir-se um quase nada, de se sentir sobra, ou de se sentir rejeição humana.
Não somos imunes à fome, pois que a fome corrói fortemente o respeito pela sociedade, e esta corrosão é agravada mais ainda quando a fome é claramente percebida como sendo o resultado de total abandono desta mesma sociedade.