Quanto mais me esforço por me conhecer, mais conheço um ser que não gostaria de ser, um ser que muitas vezes me assusta, que me envergonha, mas que é o ser que sou, sendo os “eus” que me fazem ser. Conhecer-me não pode, e nem deve, significar que devo aceitar-me de forma passiva, natural e sem revolta, pelo contrário, conhecer-me deve ser um caminho para alguma transformação de meu ser, de meus seres, do que sou e do que posso realmente ser, não por mim, mas pelo social.