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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Não somos imunes à fome e nem ao abandono social

Não somos imunes à fome e nem ao abandono social. Não há sentimento de humanidade, autoestima, ou dignidade humana que resistam as amarguras, as intempéries, e as desilusões humanas de sentir-se um quase nada, de se sentir sobra, ou de se sentir rejeição humana.

Não somos imunes à fome, pois que a fome corrói fortemente o respeito pela sociedade, e esta corrosão é agravada mais ainda quando a fome é claramente percebida como sendo o resultado de total abandono desta mesma sociedade.


Não somos imunes ao abandono social, pois que a percepção de se sentir abandonado, excluído ou rejeitado pela sociedade, pelo sistema, e pelos humanos, não somente envergonha, mas revolta aquele que o sofre. 

Não somos imunes à fome e nem ao abandono social, pois que isto atua diretamente sobre nosso sentido natural de que deveríamos ser seres sociais, e nada pior do que se ver à margem desta sociedade, de qualquer sociedade, à margem do convívio e da realidade social, à margem do estado, à margem das políticas, à margem do respeito humano, como se não existíssemos. Infelizmente um grupo enorme da população mundial vive à margem da economia formal, ou mesmo informal, vive esquecido, abandonado, como se fossem transparente, e em alguns casos vivem como se fossem culpados pelo que são, ou melhor pelo que não são, pelo nada ou quase nada que são para a sociedade econômica.  

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