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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Educar e amar

Educar e amar são necessários para o preparo de nossas crianças e juventude. Mas até mesmo para educar e amar plenamente é necessário uma estrutura social, política e econômica que propicie dignidade humana a todos, e não apenas a um subconjunto de toda a população. Ninguém nasce odiando ninguém (a menos de possíveis casos de desvio mental), ou com preconceitos, ouso dizer que o ódio e o preconceito decorrem de um aprendizado cultural, nós acabamos ensinando as crianças os preconceitos e o sentimento de ódio, desrespeito e rancor. Se ao longo do tempo, fomos capazes de ensinar ódio, rancor e preconceitos, tenho a certeza que com coragem e vontade podemos ensinar o respeito e a compreensão, o compromisso e o comprometimento, o altruísmo e a doação. Ninguém nasce odiando outros povos, outros grupos, outra “raça”, outra etnia, ou outras opções de viver, de crenças e de não crenças, aos poucos isto é ensinado as crianças, por catequese cultural, mesmo que não intencionalmente em alguns casos, pelos pais, pelas escolas, e pela sociedade, pois que rancor às diferenças não nasce formado. É bem verdade que geneticamente temos uma tendência a preferir os nossos, pois ao longo dos milhões de anos de evolução, tivemos que defender, e dependemos dos nossos para sobreviver, e se hoje aqui estamos é porque os nossos ancestrais tiveram que defender seus grupos, mas se esta preferência fosse motivo e justificativa principal para odiar os outros, retirando-se nossa família e os amigos mais íntimos, teríamos que odiar a todos os outros, e todos sabemos que não é isto o que acontece. A cultura, a educação, a sociedade, e o sistema, foram catequisando que aqueles que compõem o grupo dos nossos é uma coleção mais ampla de seres, o grupo que interessava, o grupo dos mesmos interesses, como: a mesma religião, a mesma nacionalidade, a mesma cor, a mesma classe ou situação social, e etc. etc. etc... Então pode estar ai a nossa solução, educar, não mais catequisar, que os nossos inclui, para todo o sempre, todo mundo, todos os humanos, todos os da mesma espécie, independente de crenças, credo, cor, raça, gênero, cultura, posição social, time de futebol, opções sexuais, nacionalidade, e etc., ainda mais, que os nossos deve incluir por adesão natural os seres vivos em geral e a própria natureza como um todo, pois que todos somos irmãos em espécie com todos os humanos, primos em espécie com todos os seres vivos, pois que em algum nível temos ancestralidade comum, e todos somos dependentes da natureza.