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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

AMOR

O amor não "parte" corações, a paixão, ou talvez a paixão não correspondida ou frustrada por um término indesejado possa sim "quebrar" um coração, ou levar a doenças, frustração, depressão, ou agressividade. O amor, da mesma forma não “cega”, não dói, não frustra, não enlouquece, não mata, não ofende, não é passional, não deprime, e não irrita, pois o amor nada cobra, nada oprime, nada destrói, o amor é mais uma espécie de doação, de compromisso, de quase comunhão, de empatia, e de transferência, tem sempre algum viés de altruísmo e de engrandecimento do próximo, seja lá quem for este próximo, e do amadurecimento humano e social do relacionamento. O amor, além de tudo, necessita e se completa mutuamente com um que de racionalidade. Racionalidade esta que o diferencia diretamente da paixão. Ambos são hormonais, são estados mentais de um status momentâneo do nosso circuito cerebral, nenhuma delas é divino ou místico, mas o amor tem um componente de construção e reconstrução intencional. Sim ambas são materiais, no sentido de serem “representações mentais” emergentes da materialidade de um complexíssimo circuito neuro-hormonal. São coisas muito bem distintas, a paixão pode surgir a primeira vista, o amor requer construção, mesmo o amor pelos nossos filhos, codificado geneticamente em nossas entranhas nucleares,  se constrói e se nutre em pleno processo da gravides, tanto para a mãe quanto para um pai participativo.