Eu como, e a minha fome passa, que pena, e que vergonha sinto por mim mesmo, daqueles que se passam desta vida simplesmente porque a fome não lhes saciamos. A composição pode até não estar correta ou perfeita, entretanto mais errado está deixar que se percam vidas pela fome e pela miséria, sem que não nos revoltemos de corpo e alma, daquela revolta que ajudaria a transformar nosso ser, e nos poria em ação, nas ruas, nas sociedades, de peito aberto, com ousadia e coragem, por uma real transformação social, política e econômica desta sociedade.
Vergonha talvez seja somente aquilo que me falta, vergonha na cara, vergonha no ser, de ser o ser que sou, e de não ser o ser que deveria ser.
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