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domingo, 27 de abril de 2014

Tento ser, mas não tento o suficiente

Tento ser humano, mas não o suficiente.
Tento ser digno, mas não o suficiente.
Tento ser ousado, mas não o suficiente.
Tento ser um revoltado pelo que aqui está, mas não o suficiente.
Tento ser um transformador, mas não o suficiente.
Tento ser social, mas não o suficiente.
Tento ser empático, mas não o suficiente.
Tento ser um ser que dignifique o ser que é, mas não o sufuciente.


Como posso confirmar isto?

Simples, basta ver que não me exponho o suficiente, acabo por não abrir mão do que tenho, não me revolto de verdade pela desumanidade que assola o mundo, não me doo por inteiro e nem me comprometo de corpo e alma pela dignificação da vida, do humano e do social. Enfim, falta-me de verdade coragem, ousadia, desapego, e sincera paixão (não uma paixão cega, mas uma profunda, racional, crítica e sincera paixão) para iniciar uma caminhada com empatia na contínua transformação de meu ser.

Basta olhar o mundo e ver onde me insiro neste mundo.

Tentar por si só não basta, tentar e esperar são desculpas para o que na verdade talvez não queira, por omissão, medo ou falta de empenho, para não querer fazer basta ficar escondido por detrás do não consigo, e do vivo tentando, o tempo passa e finjo que sou inocente. Aquele que tenta e desiste fácil, é um fraco, um mentiroso, um incompetente ou um descompromissado com a real necessidade deste mundo.

Tento caminhar, falta-me sincera e real empatia.
Tento transformar, falta-me sincera e real ousadia, coragem e humanidade.

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