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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma criação

Um poeta, um escritor ou um pensador, devem compor com um que de revolta e de transformação. A poesia, a criação literária ou filosófica difere da beleza simples no que possui de energia transformadora. Até mesmo uma pintura, ou mesmo uma escultura, sem alguma imagem crítica, sem algum que de revolta ou de ousadia pela transformação, para mim perde um pouco de seu valor em vida, para apenas ser um que belo de se apreciar, ou um belo de se emocionar,  mas sem um porque de se fazer transformadora no que comunica, ou emocionante no que provoca transformar.


Qualquer composição textual, por mais beleza plástica que possua, para mim, sem um que de energia vital, de ousadia para nos provocar, é apenas e tão somente uma obra posta em sua beleza, uma obra que nada soma na caminhada do desenvolvimento social e humano, não necessárias em si, pois que belezas naturais são e serão sempre plasticamente mais belas do que qualquer composição artística, intelectual ou filosófica.

Uma criação intelectual necessita trazer algo de novo, de provocativo, de revolta, ou de crítico, que nos faça no mínimo repensar nossos conceitos. A beleza da composição é como que um algo que nos seduz a ler, a perceber, a apreciar e a pensar, repensar e a pensar de novo. Agora, a beleza da composição com um que de sedução, de ousadia, de provocação, ganha completude de alcance e faz bem aos olhos, ao espirito humano e a sociedade.

Um obra, qualquer obra, deve falar à emoção, deve falar ao coração, mas deve falar também à razão de nos fazer elementos de transformação da mesmice do que aqui já está, do que hoje somos, e do que sempre foi.

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