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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

No hipócrita romântico e no impostor teatral

Adoraria crer que fosse verdade que:

Na profundeza insana de nosso ser
Batesse latente, talvez adormecido
Um desejo sincero de amar e ser amado

Na grandeza de nossa humanidade
Batesse latente, talvez adormecido
Um desejo sincero de transformar e de ser transformado

Na complexidade mental de nosso viver
Batesse latente, talvez adormecido
Um desejo sincero de dignificar e de ser dignificado

No mistério plural de uma conturbada sociedade
Batesse latente, talvez adormecido
Um desejo sincero de confiar e de se ver confiável

Infelizmente, para muitos de nós, talvez a maioria:

No hipócrita romântico e no impostor teatral, que realiza o insano, o maior, o complexo, e o plural desumano de nossa existência
Bate realmente, e nada adormecido
Um desejo sincero de egoísmo, de individualismo, de desinteresse social e de descaso humano.

Somos na verdade (des)humanos e múltiplos
Sim
Somos eternos caçadores de nós mesmos e de nossos interesses
Que frente a um mundo amoral
Nos vestimos com falsas morais
E bradamos não culpados pelo que aqui está


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