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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Um poeta nunca é cego

Um poeta nunca é cego, pois mesmo que se os olhos reais lhe faltassem, continuaria vendo, e o essencial percebendo, com os olhos do espírito mental, aqueles olhos capazes de ver a bela imagem do nada frente ao tudo que este nada pode ser, e que conseguem extrair beleza e poesia do real sentido de materializar o que ainda não é, como se sendo fosse.


Um poeta é um “construtor” de mundos, um “garimpador” de sentimentos, e um “transformador” de emoções, porem nada disto tem valor real maior, se não servir, direta ou indiretamente a transformação humana.

Um poeta se acha num sonho real que faz reluzir aos olhos do leitor, este mesmo poeta se perde na sensação maravilhosa que deixa como sentimento do que virá a cada nova leitura de sua expressão.

Um poeta não precisa ser um revoltado, mas um poeta sem um que de revolta fica parecendo aquele pai que se perde, extasiando-se, ao olhar uma fotografia de seu filho, mas que nada faz pela dignificação e preparo do real filho, que a foto apenas representa.

Um verdadeiro poeta não é um iludido e nem é um ilusionista. O verdadeiro poeta faz melodia das imagens que pinta, não para iludir, ou como iludido, e sim para falar o que entende provocativo ao pensar dos demais, de uma forma agradável ao espírito humano, e que talvez não gostássemos de ouvir de forma direta.

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