Sou livre enquanto decido ser responsável pelo que sou e pelo que os outros têm direito de ser. Este é um exercício de humanidade social, pois que me integra como parte compromissada pela dignidade humana, pelo respeito a vida e pela defesa da natureza.
Sou livre enquanto pauto minhas escolhas dentro da limitação ao respeito ao social, firmemente abraçada por princípios e deveres humanamente humanos.
Sou livre enquanto, apesar de falho humano, valorizo e me comprometo pela humanidade aos outros e pela dignidade dos outros.
Sou livre enquanto por escolha e livre opção me sujeito ao social como caminho, ao humano como alvo, ao amor como desafio, ao respeito ao próximo como filosofia de ser, e ao eterno compromisso pela transformação do que aqui hoje está (pela busca de total inclusão social, e direitos humanos a todos) como razão do meu viver.
Sou livre enquanto supero o mesquinho ser que sou, vivendo além do natural lado animal, o nosso lado humano, pela biologia de realizar a completude do que sou.
Sou livre enquanto a minha liberdade for livre por si só para escolher viver esta própria liberdade pela liberdade de todos.
Sou livre, assim, não para fazer tudo ou qualquer coisa, mas sou livre para fazer aquilo que pela natureza e pelos humanos seja respeitoso e digno fazer.
Sou, ou deveria ser, realmente livre para pensar, para analisar, para estudar, ou para buscar críticas respostas a tudo, mas nunca serei, ou deveria ser, totalmente livre ou liberto no agir. Livre no pensar, mas não totalmente livre no fazer. A liberdade no fazer deve estar aderente ou condicionada ao alcance social, humano e natural deste fazer.
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